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JUVE RENASCE, MESSI ANTOLÓGICO E A CHAMPIONS VAI CHEGANDO A SUA APOTEOSE

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Os primeiros jogos das semifinais da Champions League serviram para comprovar duas coisas. Primeira: a Juventus renasce depois de alguns anos figurando no grupo intermediário do futebol europeu. Consequência de uma grave crise econômica que atinge o futebol italiano no geral e tem derrubado a liga local, hoje dominada pela “Vecchia senhora”.

Segunda: Leonel Messi é um jogador de outro patamar, e que a cada dia convence este humilde blogueiro que é sim mais jogador que Cristiano Ronaldo. Arrisco a dizer que Messi já superou Maradona a algum tempo, quem sabe?

Levantados estes pontos, os dois jogos foram como o esperado, cada time mantendo suas características, com Bayern e Real sentindo bastante a falta de alguns jogadores. No jogo de Turim, a Juventus manteve sua marcação, consolidando sua força defensiva. Se Pirlo não foi o maestro como se esperava, Carlitos Teves esbanjou vontade, inteligência e uma grande capacidade finalizadora. O argentino vive sua melhor fase no velho continente.

Vidal, fez a diferença, dominou o meio de campo, com bons passes e com forte marcação em Bale e James Rodriguez. O chileno mostrou a sua natural qualidade com a bola nos pés e uma determinação implacável para ocupar os espaços do meio de campo. A Juve não sentiu tanto a falta de Pogba, mas com ele em campo o time pode surpreender ainda mais no Santiago Bernabeu.

Festa no Juventus Stadium para a primeira partida da semi. FOTO: Juventus
Festa no Juventus Stadium para a primeira partida da semi. FOTO: Juventus

Pelo lado do Real, Cristiano Ronaldo não funcionou como a referência na frente dos zagueiros da Juventus, mesmo com o gol marcado, CR7 quase não produziu e viu um Real Madrid que abusou das bolas alçadas na área. Com Sergio Ramos de segundo volante, o Real perdeu na saída de bola e em qualidade de passe no meio de campo. Tony Kroos ficou muito preso em ser o primeiro combatente a frente da zaga merengue.

Decisivo, Carlitos deu a vitória à Juve. FOTO: Juventus
Decisivo, Carlitos deu a vitória à Juve. FOTO: Juventus

Com a entrada de Chicharito Hernandez, que vem de boas apresentações, no lugar de Isco, que quase não apareceu no jogo, o Real ganhou mais volume ofensivo. Se o Mexicano não tem a técnica apurada como a de seus colegas de equipe, para ele sobra vontade e determinação. Colocou fogo no final do jogo e o Real perdeu duas boas oportunidades de empatar a peleja.

O jogo da volta promete. O Real precisa de uma vitória simples para garantir uma vaga no estádio olímpico de Berlim. Já a Juventus vai jogar fazendo o que sabe de melhor, defender, além de contar com o grande momento de Carlitos Teves.

Em Barcelona, tivemos o jogo do criador contra a criatura. De um lado o Bayern e o famoso Tic-tac de Pepe Guardiola, do outro um Barcelona mais vertical, marca do bom trabalho de Luis Henrique, mas ainda com vestígios de um time de posse de bola e toques rápidos da época de Guardiola.

O Bayern até que tentou, sofreu no primeiro tempo, com Neuer sendo obrigado a fazer ao menos 4 grandes defesas. O time de Munique esperava o Barça, saia em contra-ataques, muitas vezes puxados por Lahm e Muller. O time de Guardiola sentiu falta de Robben e Ribery, perdeu em velocidade e quando tinha a bola trocava passes e esperava o melhor momento para finalizar.

Messi vencendo o melhor goleiro do mundo, Neuer. FOTO: Barcelona
Messi vencendo o melhor goleiro do mundo, Neuer. FOTO: Barcelona

Veio o segundo tempo e Guardiola postou muito bem sua equipe, reduziu os espaços do Barcelona, passou a ficar com mais posse de bola e deixava Xabi Alonso comandar o meio de campo. Criou pouco é verdade, mas tinha domínio do jogo. Suarez, Neymar e Messi não se encontravam, Rakitic e Iniesta não conseguiam organizar o Barça, até que, quando todos acreditavam que o jogo se encaminhava para um 0 a 0, aparece a estrela do astro do esporte, Leonel Messi.

Com atuação de Gala, Messi resolve para o Barça. FOTO: Barcelona
Com atuação de Gala, Messi resolve para o Barça. FOTO: Barcelona

Primeiro em um chute de fora da área, no canto, sem chance para Neuer. Minutos depois a pintura de um gênio que sabe tudo de bola e que parece não enxergar adversários a sua frente. Primeiro um drible desmoralizante em Boateng, depois a conclusão fria e espetacular com um toque por cima, na saída de Neuer. Para finalizar, no fim do jogo, Suarez acha Neymar, que parte do meio de campo, livre para bater na saída do goleiro e decretar um sonoro 3 a 0 para o Barcelona sobre o Bayern de Munique.

Pepe Guardiola, quase conseguiu anular o tridente Catalão, mas quando Messi começou a desfilar sua genialidade em campo, o time de Munique se perdeu e agora se encontra em uma situação muito complicada. É verdade que o Bayern já conseguiu uma virada na fase anterior contra o Porto, mas agora tem um adversário muito mais forte e conta com o melhor ataque do mundo.

Para o Bayern resta lutar, tentar, em seus domínios uma virada histórica, mas muito improvável. Ao Barça, Berlim já aponta no horizonte.

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