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GP DE CINGAPURA DE 2012: VETTEL ARRANCA PARA O TRI

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Há momentos em que um acontecimento pode representar o início de uma “mudança de rumo” das coisas que estão a se desenvolver. Uma vitória obtida pode dar um novo ânimo e estimular aquele que está desanimado a continuar lutando por aquilo que deseja.

Sebastian Vettel em 2012. FOTO: sidepodcast.com
Sebastian Vettel em 2012. FOTO: sidepodcast.com

O artigo de hoje falará do GP de Cingapura de 2012. A disputa naquela temporada estava um pouco atípica. Pra começar, nas 7 primeiras corridas, tivemos 7 pilotos diferentes vencendo as mesmas, incluindo o venezuelano Pastor Maldonado (sim, Maldonado venceu uma corrida, na Espanha). Alonso e a Ferrari conseguiram levar o, no início da temporada, limitado carro do time italiano naquele ano, a uma liderança folgada até aquela corrida. O na época bicampeão Sebastian Vettel só havia vencido uma corrida até Cingapura e estava numa disputa acirrada pela vice-liderança do Mundial de Pilotos, daquele ano, com Lewis Hamilton, Kimi Raikkonen e Mark Webber.

“Naquela noite de 23 de setembro de 2012: Na largada, os olhos estavam voltados para Maldonado, conhecido pela quantidade de incidentes em que se envolveu na temporada. Enquanto Hamilton partiu tranquilo na liderança, Maldonado da Williams tomou tanto cuidado que perdeu posição para Vettel e Button. No meio do pelotão, Petrov, que largou em 18º, se precipitou, freou tarde na primeira curva e atingiu Massa, que largara em 13º. Com o pneu traseiro esquerdo furado, Massa precisou seguir para os boxes, caindo para o último lugar.

Largada do GP de Cingapura de 2012. FOTO: volta.final.com.br.
Largada do GP de Cingapura de 2012. FOTO: volta.final.com.br

Imprimindo um bom ritmo de prova, Hamilton manteve-se na liderança e abriu vantagem de 3 segundos sobre Vettel nas dez primeiras voltas. Button e Maldonado se descolaram da dupla, enquanto Alonso, em quinto, não conseguia se aproximar.

Hamilton administrava a vantagem tranquilamente e seguia rumo a sua terceira vitória em quatro corridas. Porém, na 23ª, o câmbio da sua McLaren lhe pregou uma peça. Com problemas mecânicos, o britânico abandonou a prova, e Vettel assumiu a liderança. O segundo colocado passou a ser Button. Mais atrás, Alonso tentava se aproximar de Maldonado, na busca por um lugar no pódio.

Na 33ª volta, o indiano Karthikeyan bateu no muro da curva 18 e provocou a entrada do carro de segurança. A maioria dos pilotos aproveitou o momento para realizar pit stops. Maldonado, que havia entrado nos boxes pouco antes da entrada do safety car, parou novamente e Alonso assumiu a terceira colocação. O venezuelano voltou à pista em décimo, quando recebeu pelo rádio a má notícia de que estava com problemas hidráulicos, deveria se retirar da prova.      

Após cinco voltas sob bandeira amarela, o safety car saiu da pista para a relargada, porém teve que entrar em ação novamente logo na volta seguinte. Schumacher bateu em Vergne, que tentava ultrapassar Pérez. Pouco antes do acidente, Bruno Senna e Felipe Massa já ensaiavam uma disputa pela nona posição. A nova largada foi dada na 43ª volta. E a disputa prevista entre Massa e Senna se concretizou. A batalha foi dura. Massa colocou por dentro antes da curva 13, ponto mais estreito do circuito. O piloto da Ferrari ficou espremido no muro e os dois chegaram a se tocar. Massa derrapou, mas conseguiu segurar o carro e ganhar a posição. O incidente ficou sob investigação pela direção de prova, que preferiu não punir ninguém.

O vídeo a seguir mostra como foi esta disputa de posição entre Massa e Senna.

Na sequência, Massa ultrapassou Ricciardo e assumiu a oitava posição. Senna ainda perdeu mais uma posição, para Webber, e saiu da zona de pontuação. Voltas depois, a dupla da Sauber se envolveu em dois incidentes com Hulkenberg. Primeiro, Pérez deu um leve toque na Force India dele. Logo após, Hulkenberg tentou passar Kobayashi, os dois se tocaram, danificaram seus carros e precisaram ir para os boxes.

Na última volta, Senna abandonou a prova com problemas no carro. Após a corrida, Webber foi punido por usar a parte de fora da pista para superar Pérez, e teve 20 segundos adicionados a seu tempo total e perdeu o ponto que havia conquistado. Vettel seguiu tranquilamente na ponta para assegurar a vitória. O alemão da RBR cruzou a linha de chegada nove segundos à frente de Button. A terceira posição ficou com o líder do campeonato, Alonso” (Texto retirado do site pt.wikipedia.org).

A vitória em Cingapura foi a primeira, de uma sequência de 4 vitórias seguidas de Sebastian Vettel, que teve como consequência a tomada da liderança do Mundial de Pilotos naquele ano, após a vitória na Coréia do Sul e, mais tarde, no Brasil, a conquista do tricampeonato da Fórmula 1 por ele.

Sebastian Vettel conquistou a segunda das suas, por enquanto, 4 vitórias em Cingapura. FOTO: projetomotor.com.br
Sebastian Vettel conquistou a segunda das suas, por enquanto, 4 vitórias em Cingapura. FOTO: projetomotor.com.br

Este ano a disputa pelo título do Mundial de Pilotos de 2016 envolve os companheiros de equipe Lewis Hamilton e Nico Rosberg. Porém, como no travado circuito de rua de Marina Bay a diferença entre motores é atenuada, a possibilidade de intrusos nesta disputa nesta corrida é alta. Basta lembrar que no ano passado a corrida foi vencida por Vettel, Rosberg foi somente o 4º colocado e Hamilton abandou a corrida com problemas em seu carro. Este ano, será que teremos  uma disputa tão boa como foi no ano passado?

O circuito da corrida

O Grande Prêmio de Cingapura pertence à nova leva de países que passaram a integrar o calendário mundial da Fórmula 1 a partir de 1999, quando Bernie Ecclestone decidiu levar a Fórmula 1 para novos países, principalmente na Ásia.

Circuito de rua localizado na Marina Bay com a iluminação colocada e em funcionamento para a corrida de Cingapura, realizada por lá desde 2008. Note a diferença do grau de iluminação da área do circuito em relação ao seu entorno. FOTO: f1madness.co.za.
Circuito de rua localizado na Marina Bay com a iluminação colocada e em funcionamento para a corrida de Cingapura, realizada por lá desde 2008. Note a diferença do grau de iluminação da área do circuito em relação ao seu entorno. FOTO: f1madness.co.za.

Feito nas ruas do pequeno país asiático cujo porto é o mais movimentado do mundo, a corrida apresenta justamente o diferencial de ser realizada à noite (fato que já não é exclusivamente de lá visto que nos EAU a corrida começa de dia e acaba de noite e no Barein desde 2014 a corrida também passou a ser noturna).

Uma das atrações da corrida de Cingapura é esta roda gigante que se encontra no interior do circuito. FOTO: www.f1fanatic.co.uk
Uma das atrações da corrida de Cingapura é esta roda gigante que se encontra no interior do circuito. FOTO: www.f1fanatic.co.uk

Composto por retas curtas e médias e incríveis 23 curvas o traçado possui 5065 metros. Mesmo sendo um circuito de rua, existem alguns bons pontos de ultrapassagem em seu traçado.

Em situações normais, os pilotos deverão fazer este traçado por 61 vezes para que se, conheça o vencedor da etapa de Cingapura da Fórmula 1. O traçado do circuito, pode ser visto na figura a seguir.

Circuito de Rua da Marina Bay onde se realiza o GP da Cingapura. FOTO: pt.wikipedia.org
Circuito de Rua da Marina Bay onde se realiza o GP da Cingapura. FOTO: pt.wikipedia.org

Apesar de ter condições climáticas semelhantes à da Malásia, a chuva não é presença muito vista nas corridas realizadas por lá até hoje.

Dados históricos

Nas 8 edições realizadas até agora do GP de Cingapura desde 2008, 3 pilotos diferentes venceram lá. O espanhol Fernando Alonso foi o primeiro vencedor pilotando uma Renault no ano em questão.

O maior vencedor do GP de Cingapura é o alemão Sebastian Vettel com 4 vitórias alcançadas, seguido pelo espanhol Fernando Alonso e pelo inglês Lewis Hamilton com 2 vitórias cada um. Por equipes, quem mais venceu até agora foi a Red Bull com 3 vitórias, seguida pela Ferrari com 2 vitórias.

A pole mais rápida foi feita por Sebastian Vettel pela Red Bull em 2013 com o tempo de 1min 42s 841 (com os carros com motores V8) e a volta mais rápida também foi feita por Kimi Raikkonen pela Ferrari, em 2008, com o tempo de 1min 45s 599 (também os carros com motores V8).

Expectativa para a corrida

A disputa pelo Mundial de Pilotos de 2016 está pegando fogo! Se antes do GP da Bélgica Hamilton parecia caminhar para a sua quarta conquista, Rosberg voltou a vencer duas corridas seguidas e está somente a dois pontos do inglês na tábua de classificação.

A vitória na Itália, após o vacilo de Hamilton na largada, mostra que Rosberg está sim na luta para conquistar seu primeiro título na Fórmula 1. Restando ainda sete corridas para o final da temporada, a emoção tende a continuar até a derradeira corrida em Abu Dhabi.

Nas outras disputas destaque para a acirradíssima disputa pelo segundo lugar no Mundial de Construtores entre Ferrari e Red Bull. O time austríaco permanece em terceiro, porém está agora somente 11 pontos a frente do time italiano. E quanto mais a frente o time ficar, mais dinheiro ele receberá ao final da temporada.

Aos brasileiros restam “cumprir tabela” até o final da temporada. Massa já anunciou que vai se aposentar da Fórmula 1, ao fim deste ano e Felipe Nasr já deveria é estar procurando um carro melhor para 2017, pois após a sua boa temporada de estreia em 2015, o carro ruim da Sauber este ano só está servindo para “queimar o seu filme”.

Rosberg aproveitou vacilo de Hamilton na largada e se aproximou ainda mais no inglês na disputa pelo Mundial de pilotos de 2016. FOTO: formula1.com
Rosberg aproveitou vacilo de Hamilton na largada e se aproximou ainda mais no inglês na disputa pelo Mundial de pilotos de 2016. FOTO: formula1.com

Horários:

Classificação – 17/09/2016 (sábado), 10:00h (treino transmitido pela Sportv e flashs na Rede Globo após a classificação) (horário de Brasília),

Corrida – 18/09/2015 (domingo), 09:00h (horário de Brasília)

A corrida será transmitida pela Rede Globo. Boa corrida para todos.

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